Esse blog é pra postar dicas sobre IT. Coisas que eu estou estudando. Coisas que não devo esquecer.
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Expadir LVM em maquina virtual
sexta-feira, 27 de junho de 2025
Fedora CoreOS
Para usar o Fedora Core é necessário criar um arquivo de inicialização semelhante à ideia do Cloud-init.
Mas o arquivo de configuração YAML (YAML Ain't Markup Language) é conhecido como Butane.
Esse arquivo precisa ser convertido para JSON, conhecido como Ignition.
Para definir a senha no arquivo, é preciso criar o hash usado no Linux. Uma forma de fazer isso é usando Podman:
podman run -ti --rm quay.io/coreos/mkpasswd --method=yescrypt
Exemplo do arquivo Butane que eu usei:
variant: fcos version: 1.6.0 passwd: users: - name: core ssh_authorized_keys: - ssh-ed25519 AAAAC3NzaXXXXXXXXXXXXXXXII/RsHt5CL/v5juZaj+qmQfw9G+n6J24PzTLu+hIuMOd password_hash: $y$j9T$GNBLbCycFxXXXXni1hs.$GHx/wq5SwJpqyXXXXXXXXXXtfDY9nSYqLx7jqpt2w99 storage: files: - path: /etc/hostname mode: 0644 contents: inline: fcos01 - path: /etc/vconsole.conf mode: 0644 contents: inline: | KEYMAP=br-abnt2 systemd: units: - name: "install-qemu-guest-agent.service" enabled: true contents: | [Unit] Description=Ensure qemu-guest-agent is installed Wants=network-online.target After=network-online.target Before=zincati.service ConditionPathExists=!/var/lib/%N.stamp [Service] Type=oneshot RemainAfterExit=yes ExecStart=rpm-ostree install --allow-inactive --assumeyes --reboot qemu-guest-agent ExecStart=/bin/touch /var/lib/%N.stamp [Install] WantedBy=multi-user.target
Para converter o Butane em Ignition:
No Linux:
podman run -i --rm quay.io/coreos/butane --pretty --strict < fcos.bn | tee fcos.ign
No PowerShell:
Get-Content fcos.bn | podman run -i --rm quay.io/coreos/butane --pretty --strict | ConvertFrom-Json | ConvertTo-Json -Depth 100 -Compress | Set-Content fcos.minimized.ign -Encoding utf8
Ou:
Get-Content fcos.bn | podman run -i --rm quay.io/coreos/butane --pretty --strict | Tee-Object -FilePath fcos2.ign -Encoding utf8
Se for usar VirtualBox:
Depois de importar o arquivo OVA, crie o guestproperty:
"C:\Program Files\Oracle\VirtualBox\VBoxManage.exe" guestproperty set 'FCOS' /Ignition/Config "$(cat .\fcos.minimized.ign)"
No meu caso, a máquina chamava FCOS e o arquivo Ignition fcos.minimized.ign.
Se for usar Proxmox, uma opção é iniciar com ISO e depois baixar o ign previamente hospedado por HTTP:
curl -o coreos.ign http://<ip-address>:8080/coreos/coreos.ign
coreos-installer install /dev/sda -i coreos.ign
Outra opção é editar o arquivo:
/etc/pve/qemu-server/<vmid>.conf
args: -fw_cfg name=opt/com.coreos/config,file=path/to/example.ign
Adicione na máquina uma interface serial porque foi configurada como terminal.
quinta-feira, 26 de junho de 2025
PROXMOX - CLOUD-INIT
Como falei antes usar cloud-init e libguestfs é muito útil aqui vou escrever como eu usei.
Primeiro precisa instalar a ferramenta:
apt install libguestfs-tools -y
Eu guardo minhas ISOs em um NFS que não fica no servidor mas está montado nele, então vou trabalhar dele assim posso usar o resultado em todos os servidores da rede, use a pasta onde você guarda suas ISOs e templates.
cd /mnt/pve/nfs-remoto/
Baixe o arquivo da sua distribuição, observe que eu usei genericcloud e extensão raw.
wget https://cloud.debian.org/images/cloud/bookworm/latest/debian-12-genericcloud-amd64.raw
Para facilitar minha vida criei um script pra deixar a imagem com os ajustes que eu uso. Mas você pode fazer linha por linha.
Eu criei o arquivo cloud-prep.sh:
#!/bin/bash
IMAGEM="debian-12-genericcloud-amd64.raw"
SERIAL_DEVICE="ttyS0"
BAUD_RATE="115200"
# Instala QEMU Guest Agent
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--install qemu-guest-agent
# Criar diretório de override para serial-getty
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--mkdir /etc/systemd/system/serial-getty@${SERIAL_DEVICE}.service.d
# Criar arquivo de override com autologin root
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--write "/etc/systemd/system/serial-getty@${SERIAL_DEVICE}.service.d/override.conf:[Service]
ExecStart=
ExecStart=-/sbin/agetty --autologin root --keep-baud ${BAUD_RATE},38400,9600 %I \$TERM
TTYVTDisallocate=no"
# Habilitar o serviço serial-getty
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--run-command "systemctl enable serial-getty@${SERIAL_DEVICE}.service"
# Configurar GRUB_CMDLINE_LINUX
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--edit '/etc/default/grub:s/^GRUB_CMDLINE_LINUX=.*/GRUB_CMDLINE_LINUX="console=tty0 console='${SERIAL_DEVICE}','${BAUD_RATE}'"/'
# Configurar GRUB_TERMINAL
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--edit '/etc/default/grub:s/^#?GRUB_TERMINAL=.*/GRUB_TERMINAL="console serial"/'
# Configurar GRUB_SERIAL_COMMAND
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--edit '/etc/default/grub:s/^#?GRUB_SERIAL_COMMAND=.*/GRUB_SERIAL_COMMAND="serial --speed='${BAUD_RATE}' --unit=0 --parity=no --stop=1"/'
# Atualizar configuração do GRUB
virt-customize -a "$IMAGEM" \
--run-command "update-grub"
echo "Configurado qemu-guest-agent"
echo "Configuração do console serial"
O arquivo deve ser executável:
chmod +x ~/cloud-prep.sh
Execute:
~/cloud-prep.sh
Então use o novo arquivo em suas VMs importando o disco, no exemplo o ID da VM é 101 altere para o de sua VM:
qm importdisk 101 debian-12-genericcloud-amd64.raw local-lvm
Por ultimo adicione ao Hardware da VM o CloudInit Drive para poder fazer as configurações. Eu usei EFI Disk também.
domingo, 9 de março de 2025
Editar imagem de disco sem iniciar o sistema operacional guest. (https://libguestfs.org/)
E nesse segundo que esse video tem a informação mais util.
Você edita um disco, o template da VM sem nem precisar iniciar a maquina.
Essa ferramenta é muito importante, não posso esquecer, mas é só isso mesmo.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Cloudflare BROWSER SSH - MIkrotik
TL;DR
Crie um container Debian:12-slim
Instale ou compile Name Service Switch module All-To-One (libnss-ato).
Essa foi a grande descoberta que nem as inteligências artificiais conseguiram me dar a dica, penei muito para achar. Quero agradecer muito ao desenvolvedor Donapieppo por ter feito essa lib.
Para quem possa interessar os detalhes
Bom se você não me conhece, para colocar algo meu para rodar na sua rede sem saber como funciona, talvez você queira replicar minha experiencia e fazer sua versão.
Eu fiz o Dockerfile e disponibilizei no meu GitHub.
Lá está tudo bem explicado em 3 arquivos README.md separados.
https://github.com/eduardomazolini/cloudflare-mikotik
Obrigado!
CloudFlare Tunnel - Mikrotik
TL;DR
Depois de fazer o túnel configure como app seu MikroTik por web e SSH.
MAS você ainda vai ter que entrar com usuário e senha do MikroTik todas as vezes depois de se autenticar na Cloudflare.
MAS o container cloudflare/cloudflared só tem pra ARM64 não iria rodar em uma 4011.
Eu criei um container para arm32/v7 que roda na minha RB4011, se precisar cloudlared-arm-mikrotik pode usar.
Para quem possa interessar os detalhes
Asterisk e VIVO SIP (Atualização)
Acesso remoto Console Serial pela Cloudflare
Pessoal eu penei por um ano e meio para conseguir entender o que fazer e como fazer. Finalmente terminei.
Eu vi um consultor de TI usar um HUB de USB para ligar todos os cabos console a um equipamento que ele poderia acessar caso a rede estivesse fora. Eu comprei os Hubs USB em 8 de Setembro de 2023.
Pedi um Chip Vivo com modem USB para me fornecer o acesso também.
Só que o modem da Vivo tem bloqueio para acesso direto ao IP dele.
Em alguns caso o modem fica atrás de CGNAT também.
Como resolver?
1) VPN
Foi minha primeira ideia. Mas ai quem fosse resolver o meu problema teria que estar na mesma VPN com o mesmo software de VPN instalado eu teria que enviar as configurações do acesso.
2) WARP CloudFlare
Foi o que pensei por muito tempo e por isso estudei suas formas.
A vinda do MikroTik v7 com Wireguard parecia a solução.
Perdi um bom tempo para entender tudo por isso acabei publicando os artigos anterioes sobre WARP.
3) Cloudflare Tunnel (cloudflared)
Depois de entender que as aplicações na Cloudflare só funcionam com Cloudlared Tunnel e não com WARP. Precisava subir um servidor só para rodar o túnel.
Então vaio a ideia de fazer isso com container dentro do Mikrotik e essa é a solução.
Vou explicar no próximo post como fazer o container com o túnel.
Mas quem for acessar precisa fazer isso de forma muito rápida e acessar o MikroTik para depois fazer os acessos aos equipamentos me parecia limitado, bom seria ter um servidor Linux.
Quem estiver em meu socorro tem que lembrar usuário e senha do acesso que é usado uma vez só na vida ou quem sabe nunca se Deus quiser. Pra depois pular para os equipamentos de rede.
O Cloudflare BROWSER SSH é muito simples mas pede senha ou chave privada, depois de ter autenticado o usuário na página deles.
Para não precisar entra com senha ou chave privada podemos usar certificado, mas o usuário seria sempre o que estivesse antes do @ do e-mail.
Mas qual Vai ser o e-mail que meu amigo salvador que vai me ajudar no momento de crise tem para eu permitir ele acessar minha rede?
Eu teria que acessar, pra depois criar ele no Linux, mas se alguém vai me socorrer pode ser que um dos motivos é eu estar indisponível no momento.
Ai veio a ideia se eu criar um servidor Linux que aceite qualquer usuário como certificado?
Um servidor Linux com acesso SSH liberado exclusivamente para o IP do servidor de túnel.
Um servidor que não autentique por senha, mas todos os usuários teriam acesso aos mesmos arquivos.
Vou explicar no próximo post como fazer o servidor SSH.
Até lá!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Extraindo configuração do cliente WARP
Eu uso warp-cli em um container docker pra criar as conexões e com os comando abaixo da pra printar os valores dos JSON dos arquivos de configuração.
Lembre de não remover ou desconectar por linha de comando ou esses valores vão se tonar inválidos.
echo $(jq -r .secret_key < /var/lib/cloudflare-warp/reg.json)
echo $(jq -r .public_key < /var/lib/cloudflare-warp/conf.json)
echo $(jq -r '.endpoints[0].v4' /var/lib/cloudflare-warp/conf.json)
echo $(jq -r .interface.v4 < /var/lib/cloudflare-warp/conf.json)/12
fonte: https://github.com/AnimMouse/wgcf-connector/blob/main/wgcf-connector.sh
CloudFlare WARP p/ Mikrotik
A CloudFlare oferece o serviço o serviço Zero Trust que é gratuito até certo ponto e muito útil.
O que é o Zero Trust, como o nome diz é não confiar em ninguém então o usuário tem que estar em uma VPN e os Servidores também, as redes também.
Ela também oferece um serviço de VPN WARP que no fundo é uma VPN WireGuard.
Esse serviço ele tem 3 formas:
1) Versão para usuário simples ele não precisa nem de registro.
Não precisa de autenticação então é fácil de usar em um roteador mikrotik
endpoint:
engage.cloudflareclient.com
ipv4:162.159.192.1
2) Versão Zero Trust para usuários (time)
https://developers.cloudflare.com/cloudflare-one/connections/connect-devices/warp/
https://github.com/poscat0x04/wgcf-teams
Precisa autenticar a cada 24h pode ser feito com Service Token mas mesmo assim é chato o processo teria que criar uma automação, dentro do mikrotik fica dificil.
3) Versão Zero Trust para sites (gateway) (escritórios)
https://github.com/AnimMouse/wgcf-connector/
Esse que eu tive dificuldade de achava e é realmente útil.
Queria muito agradecer a grande diferencial foi a contribuição desse Anim Mouse.
Tipos de acesso
WARP User -> Internet
WARP Site -> Internet
WARP User -> WARP Site
WARP Site -> WARP Site
O acesso do tipo Internet -> site precisa do Cloudflared (CloudFlare Túnel).
https://developers.cloudflare.com/cloudflare-one/connections/connect-networks/
O acesso do tipo WARP XXX -> WARP Site precisa que o cliente envie IPs privados para a CloudFlare para isso veja a configuração a baixo e remova os IPs privados que estão no site remoto da lista ou crie sua configuração como necessário.
Também vai ser preciso criar a regra de roteamento informando que rede esta atrás de qual WARP Conector na configuração do túnel.
!ATENÇÃO com endpoint!
endpoint:
ipv4: 162.159.193.1
O endpoint correto para o serviço Zero Trust é 193 162.159.193.1
Eu não achei um lugar oficial para confirmar o número exato a não ser o link a baixo e comentários no github.
https://github.com/poscat0x04/wgcf-teams/issues/5
No cliente WARP é possível ver o valor correto, escrevi os comandos que podem ser úteis.
https://blog.mazolini.com.br/2025/01/extraindo-configuracao-do-cliente-warp.html
Configurando o Mikrotik para usar WARP como uma VPN Wireguard
As ferramentas acima dos links do github vão gerar um texto que pode ser importado em alguns clientes wireguard, mas não no Mikrotik.
Também é possível extrair os valores do seu cliente linux, AQUI esta a lista de comandos.
Aqui vou mostrar como usar o texto para configurar o básico do mikrotik.
Como disse o básico só o que envolve criar a interface.
Arquivo wireguard de exemplo use o gerado por você!!!
# routing-id: 0x000000
[Interface]
PrivateKey = chave+privada
Address = 2606:4700:110:86cb:4b9d:6889:fe5e:dfee/128
Address = 100.96.0.1/32
DNS = 1.1.1.1
DNS = 2606:4700:4700::1111
MTU = 1420
[Peer]
PublicKey = bmXOC+F1FxEMF9dyiK2H5/1SUtzH0JuVo51h2wPfgyo=
AllowedIPs = ::/0
AllowedIPs = 0.0.0.0/0
Endpoint = engage.cloudflareclient.com:2408
Criar a interface wireguard
Substitua a chave+privada
/interface wireguard add mtu=1420 name=Cloudflare-WARP private-key="chave+privada"
Criar a endpoint do wireguard
Observe se a chave publica não mudou mas parece sempre ser a mesma.
/interface wireguard peers add allowed-address=0.0.0.0/0,::/0 endpoint-address=162.159.193.1 endpoint-port=2408 interface=Cloudflare-WARP name=Cloudflare-PoP persistent-keepalive=2m public-key="bmXOC+F1FxEMF9dyiK2H5/1SUtzH0JuVo51h2wPfgyo="
Crie os IPs nas interfaces
Muita atenção pq esse valores mudam
/ip address add address=100.96.0.1/12 interface=Cloudflare-WARP
/ipv6 address add address=2606:4700:110:8ced:11b5:d064:abc:ee89/128 interface=Cloudflare-WARP
Crie o NAT de saída
Atenção com o IP usado, poderia ser um masquerad mas sabemos o IP então não tem motivo para consumir processamento da RB atoa.
Lembre que em algumas situações esse nat não será necessário. Para acesso site-to-site não precisa do NAT, mas ai se trata de uma configuração mais avançada vc mesmo pense quais serão as regras para não fazer o NAT.
/ip firewall nat add action=src-nat chain=srcnat out-interface=Cloudflare-WARP to-addresses=100.96.0.1
Crie a rota de saída
Lembre que é uma VPN então vc não pode substituir rota de saída padrão simplesmente. Você deve saber o que fazer aqui então só vou descrever algumas opções.
1ª opção
Criar a rota para o endpoint em cima da rota padrão existente
Lembre de editar o seu gatway, o meu no exemplo é 192.168.0.1, troque esse valor.
/ip route
add dst-address=162.159.193.0/24 gateway=192.168.0.1
Subir a distancia da rota padrão
Criar uma nova rota padrão pela interface use o nome da interface (igual PPPoE)
2ª opção
Crie uma rota em tabela de roteamento alternativa
No firewall marque as conexões para usar a nova rota na tabela de roteamento alternativa.
3ª opção
Crie uma rota em tabela de roteamento alternativa
/ip route
add dst-address=0.0.0.0/0 gateway=Cloudflare-WARP routing-table=cloudFlare
Selecione a tabela de roteamento com base no ip de origem
No exemplo o range do Pool DHCP é 192.18.10.0/24
/routing table
add fib name=cloudFlare
/routing rule
add action=lookup disabled=no src-address=192.168.10.0/24 table=cloudFlare